A Pesquisa

Nosso projeto, chamado de DZC, começou em 2018 e terá no total 9 fases de entrevistas, até 2029. Iniciamos a primeira onda de entrevistas por telefone e online em 2020. E desde então mantemos um painel de respondentes em andamento, com entrevistas telefônicas e face a face. Conheça mais sobre o projeto:

Qual o objetivo do estudo?

A pesquisa tem por objetivo estudar as consequências da epidemia de Zika e da pandemia de COVID-19 sobre a saúde e as experiências reprodutivas de mulheres que moram em Pernambuco.

Como está sendo conduzido o estudo?

As primeiras entrevistas foram coletadas por meio telefônico, com entrevistadas escolhidas de forma aleatória a partir de uma amostra de aproximadamente 3 milhões de números de telefone gerada pela Anatel. A primeira onda de coleta aconteceu entre maio e outubro de 2020, com 3989 entrevistas realizadas.

As perguntas tratavam sobre a família da entrevistada, sua saúde reprodutiva e suas percepções e conhecimento sobre o vírus Zika e a COVID-19. Outras duas rodadas de entrevistas telefônicas e presenciais foram realizadas em 2021 e 2022  A primeira rodada de entrevistas foi realizada pela empresa Quaest Consultoria e Pesquisa e as segunda e terceira rodadas foram feitas pelo Ipec – Inteligência em Pesquisa e Consultoria. Atualmente o projeto está em sua quarta rodada, realizada pela Datamétrica, uma empresa local, com entrevistadoras treinadas pelo time DZC.

Onde o estudo vai acontecer?

O estudo está acontecendo em três microrregiões do Estado de Pernambuco: a Região Metropolitana de Recife, a Zona da Mata e o Agreste.

Quando vai começar? E por quanto tempo vai durar?

A coleta de dados começou em maio de 2020, concluindo-se três rodadas, e continuará, com mais seis rodadas ocorrendo a cada seis meses entre 2025 e 2029.

A quarta rodada está em pleno andamento! De Maio a Agosto de 2025.

Quem está conduzindo o estudo?

O projeto Decodificando a Zika e Covid, também chamado de DZC,  conta com uma equipe internacional e multidisciplinar, com sedes na Universidade Federal de Pernambuco, na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos. Outros integrantes da equipe são da Universidade de Michigan, Universidade Americana (American University), Universidade do Noroeste (Northwestern University), nos Estados Unidos, e da Universidade Estadual de Campinas.

Como eu posso participar?

As participantes são selecionadas aleatoriamente através de rígidos métodos estatísticos; portanto não é possível se candidatar para participar. O público-alvo é formado por mulheres de 23 e 50 anos em 2025, moradoras da Região Metropolitana de Recife, da Zona da Mata e do Agreste Pernambucano.  Realizamos também uma pesquisa online que cobria todo o Brasil, mas ela foi encerrada em fevereiro de 2021.

Quais são as etapas do estudo?

No total, estão previstas nove entrevistas, com as três primeiras já realizadas entre 2020 e 2022. As entrevistadas foram selecionadas de forma aleatória a partir de uma lista de telefones da Anatel.

Em 2025, uma segunda parte do projeto contará com a inclusão de uma amostra adicional de 2000 mulheres, selecionadas de forma aleatória a partir da listagem de endereços fornecida publicamente pelo IBGE.

É necessário responder a todas as perguntas?

Não, as participantes podem pular qualquer pergunta e não há respostas certas ou erradas. Todas as respostas serão importantes para entendermos melhor os efeitos da Zika e COVID-19 na vida das mulheres em Pernambuco e no Brasil. As participantes também podem interromper a entrevista em qualquer momento e continuar em um momento mais conveniente.

Quais são os benefícios da participação no estudo?

A participação na pesquisa não trará nenhum benefício imediato individual para as participantes, mas poderá trazer benefícios individuais e coletivos no futuro caso os resultados dessa pesquisa ajudem a entender como é possível reduzir a vulnerabilidade das mulheres brasileiras às infecções pelo vírus da Zika e COVID-19.

As respostas são confidenciais?

Todas as informações obtidas serão confidenciais e usadas somente para fins de pesquisa, não sendo divulgadas para ninguém. Os dados da pesquisa serão mantidos em um arquivo digital, na Universidade da Pensilvânia, por um período mínimo de 10 anos após o término da pesquisa.

O nome, endereço e outras informações pessoais serão removidos do questionário e apenas um código será utilizado para relacionar o nome da participante e suas respostas, sem possibilidade de qualquer identificação. Estes códigos e dados de identificação serão armazenados em locais diferentes daquele onde serão armazenadas as informações coletadas nas entrevistas. Nenhuma resposta será avaliada de forma individual. Estas informações serão utilizadas apenas para objetivos de pesquisa e sempre de forma conjunta. Qualquer dado que possa identificar as participantes e suas famílias será omitido na divulgação dos resultados da pesquisa. Apenas os pesquisadores do projeto, que se comprometeram em seguir rígidas normas de sigilo e confidencialidade em pesquisa diante dos órgãos que governam a pesquisa em seres humanos, terão acesso a estas informações e não farão uso destas informações para outras finalidades que não sejam a própria pesquisa.

Como posso ver os resultados do estudo?

Já encerramos a coleta de dados das três primeiras rodadas e estamos analisando os resultados. Vários artigos científicos ja foram publicados, e voce pode acessa-los na página de publicações deste website.

Da mesma forma, quando organizarmos eventos para divulgar os resultados em Pernambuco, comunicaremos por aqui também.

Eu mudei de endereço, e-mail ou número de telefone desde a última rodada. Como o Projeto DZC vai conseguir entrar em contato comigo?

Sem suas novas informações de contato, realmente não vamos conseguir. Por isso, precisamos da sua ajuda! Se você tiver participado de alguma rodada da pesquisa, e depois mudou de endereço, e-mail ou telefone, por favor, lembre-se de nos atualizar por meio deste formulário [link formulário atualização de contas]! Só leva dois minutinhos!

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